30 julho 2016


Para quem está aprendendo inglês é sempre bom estar em contato com a língua em diversas formas diferentes, não só no seu cursinho ou debruçado sobre livros didáticos. Ao se aprender uma nova língua, quanto mais você entra em contato com ela durante seu cotidiano, mais rápido será o aprendizado.

Sendo assim, é recomendado que você passe escutar mais músicas em inglês com a letra, assistir filmes e séries com a legenda em inglês, e claro: ler livros em inglês.

Se você está começando agora, não adianta tentar ler artigos científicos ou livros com um linguagem mais densa, de inicio é recomendável começar por livros com um linguagem fácil, com um vocabulário simples, e só depois ir avançando de nível.

Livros Paulo Coelho

Paulo Coelho é o detentor do titulo de autor vivo que teve as obras mais traduzidas para outros idiomas, e também é quem possui o livro brasileiro mais vendido de todos os tempos. Talvez isso seria o suficiente para ele ser considerado o maior escritor brasileiro de todos os tempos, porém a realidade que vemos é outra. 

Apesar dos números impressionantes de Paulo Coelho, de ter sido nomeado mensageiro da paz da ONU, seus livros ainda são alvos de critica massiva, muitas vezes por pessoas que nunca chegaram a ler suas obras, e que as julgam apenas baseadas pelo senso comum. Não estou aqui para levantar critérios para provar se os livros do Paulo Coelho são bons ou não, isso não cabe a mim, cabe a cada um ler e tirar suas próprias conclusões.

Stephen King é um escritor americano, conhecido principalmente por suas obras de ficção e horror, porém seu talento na escrita não se restringe apenas a esse gênero literário, já que muitas das suas melhores obras, como é o caso de "A espera de um milagre", se tratam de dramas do cotidiano, porém com belas pitadas de todo o mistério e terror psicológico.

Além do sucesso com os livros, muito de sua popularidade vem das inúmeras adaptações que seus livros receberam, como é o caso da adaptação de "O Iluminado", que apesar de Stephen King não ter gostado desta adaptação, o filme de Stanley Kubrick é considerado uma das obras primas da sétima arte. Também  podemos citar o filme "Um Sonho de Liberdade", inspirado em um conto do livro "Quatro Estações", que além de sua aceitação da critica, é ainda um dos filmes mais bem avaliados no IMDB pelo público.

29 julho 2016


Antes das estantes das livrarias estarem lotadas com diversos livros de Youtubers, o também youtuber John Green já estava com alguns milhões de livros vendidos no mundo, sendo o mais popular "A culpa das estrelas", que se tornou um sucesso tanto nas páginas quanto nas telas com sua adaptação cinematográfica.

John Green é muito popular entre os jovens leitores, porém tem agradado às mais diversas faixas etárias.

Difícil falar sobre um tema tão pesado quanto suicídio, porém é necessário. Somente no Brasil temos 28 suicídios por dia, uma taxa altamente preocupante, ainda mais se contarmos com as tentativas que variam de 10 à 20 no mesmo período.

Se você está passando por dificuldades, busque ajuda,  não desista, converse com algum voluntário do CVV – Centro de Valorização A Vida que tenho certeza que ele poderá te instruir melhor como superar as dificuldades pelas quais você tem passado. Se conhece alguém que você suspeite estar passando por dificuldades como essa, ofereça ajuda e fique de olho nos 6 sinais de comportamento suicida, pois um simples gesto pode salvar uma vida.

Grande parte dos suicidas são jovens , e o número tem aumentado cada vez mais. Nos últimos 10 anos houve um aumento de 40% na taxa de suicídio entre a idade de 10 à 14 anos, e 33% entre  os 15 e 19 anos.  A grande maioria dos livros listados aqui retrata a vida de jovens nessa faixa etária,  então é nítido que apesar de se tratarem de livros de ficção, há uma forte ligação do que tem ocorrido na nossa sociedade. Confira a lista:


Agatha Christie, conhecida também como a "Rainha do Crime, por escrever os melhores romances policiais e histórias de suspense e mistérios, é uma das escritoras mais famosas e mais lidas no mundo todo.

Quantos livros Agatha Christie escreveu? Mais de 70, por isso fica um pouco difícil saber por onde começar a ler Agatha Christie.

Pensando nisso resolvi fazer uma pesquisa de quais são suas melhores obras para assim facilitar um pouco a vida de quem não sabe por qual livro começar a conhecer o legado dessa escritora talentosíssima. Então, confira:


Melhores livros de Agatha Christie



Cai o Pano
Sinopse: O detetive Hercule Poirot, já aposentado, volta com seu amigo capitão Arthur Hasting ao cenário da primeira investigação em que trabalharam juntos: a mansão Styles. agora transformada em hotel.
Também hospedado na antiga propriedade está um misterioso assassino, responsável por cinco crimes sem relação aparente entre si.
O extraordinário talento de Poirot para desvendar o intrincado processo de mentes criminosas o leva a crer que um sexto assassinato será cometido. Mas quem será a vitima?
Esta questão conduzirá o grande detetive belga no que pode ser o caso mais arriscado de sua carreira. E talvez o último.



 Morte na Praia
Sinopse: Arlena Stuart adorava o sol, e era freqüente ver seu lindo corpo bronzeado estendido na praia, o rosto pousado na areia. Só que desta vez não havia sol... ela tinha sido estrangulada. Desde a chegada de Arlena, Poirot tinha percebido algo diferente entre os veranistas, uma tensão sexual pairando no ar. Poderia um crime aparentemente passional ter sido ao mesmo tempo uma ação premeditada, muito mais perversa? Os álibis parecem perfeitos neste empolgante mistério à beira-mar.






Convite Para um Homicídio
Sinopse: De repente toda a vizinhaça lê nos jornais: Convite para um homicídio, Littee Paddock às 6:30h. Todos estão ansiosos para a brincadeira, mas são pegos de surpresa... ouvem um estalo e e então as luzes se apagam. Pensaram que a brincadeira já havia começado, até que um homem mascarado abre uma porta, atira, e morre de um jeito misterioso. Nesse livro, a autora une suspense, humor e mistério em mais esta aventura de Miss Marple, uma senhora miúda e frágil, que vai solucionar um estranho homicídio ocorrido no vilarejo de Chipping Cleghorn.







A Casa Torta
Sinopse: Nos arredores de Londres há uma mansão com uma inusitada característica: ela é torta. É ali que o milionário octogenário Aristide Leonides mora com a esposa, cinquenta anos mais jovem, além de filhos, noras, netos e uma cunhada, irmã da primeira mulher. Quando a polícia descobre que o patriarca foi envenenado, todos os habitantes da casa se tornam suspeitos, e a discórdia passa a imperar entre os membros da família – sobretudo, olhares desconfiados recaem sobre a jovem viúva. A neta mais velha de Aristide, Sophia, junta-se ao namorado para tentar chegar ao fundo do mistério sobre a morte do avô. Muito mais que um romance policial, A casa torta foi considero pela própria Agatha Christie como um de seus melhores livros



O Assassinato de Roger Ackroyd
Sinopse: O assassinato do rico Roger Ackroyd, morto a punhaladas com uma adaga tunisiana, é a terceira de uma série de estranhas mortes, que despertam a atenção da solteirona e sagaz Caroline Sheppard, irmã do médico da cidade e narrador deste romance. Intrigada, Caroline resolve investigar o caso e descobrir se as três mortes têm alguma ligação. Para isso, ela conta com a ajuda de seu novo e excêntrico vizinho: o detetive belga Hercule Poirot. Escrita em 1926, O Assassinato de Roger Ackroyd é uma das mais famosas histórias da rainha do mistério.




 A Casa do Penhasco
Sinopse: Acidente Número Um: o quadro pesado que despenca na cama de Miss Buckley. Acidente Número Dois: a pedra grande que se solta perto dela, numa trilha do penhasco. Acidente Número Três: os freios do carro que falham numa encosta íngreme. Acidente Número Quatro: a bala que por um triz não lhe atinge a cabeça. Mas, finalmente, o atacante desconhecido comete um erro fatal: há uma testemunha. Hercule Poirot está em cena...







Assassinato no Expresso do Oriente
Sinopse: Pouco depois da meia-noite, uma tempestade de neve pára o Expresso do Oriente nos trilhos. O luxuoso trem está surpreendentemente cheio para essa época do ano. Mas, na manhã seguinte, há um passageiro a menos. Uma americano é encontrado morto em sua cabina, com doze facadas, e a porta estava trancada por dentro. Pistas falsas são colocadas no caminho de Hercule Poirot para tentar mantê-lo fora de cena, mas, num dramático desenlace, ele apresenta não uma, mas duas soluções para o crime.






 Os Crimes ABC
Sinopse: Já aposentado, Hercule Poirot aceita o desafio de desvendar um assassinato cometido por um criminoso que se anuncia com cartas anônimas cheias de menosprezo. O assassino deixa junto de suas vítimas um guia ferroviário. Talvez seja um maníaco por estradas de ferro. Poirot persegue de pista em pista, de letra em letra, o rastro sempre alfabético do inimigo.








O Caso dos Dez Negrinhos
Sinopse: Dez pessoas são convidadas pelo misterioso U.N. Owen para passar alguns dias numa ilha perto de uma aldeia pouco movimentada. Os convidados aceitam o convite e de igual maneira embarcam num barco local para a ilha. Na primeira noite, quando todos já se conheciam razoavelmente bem e conviviam animadamente na sala, ouve-se uma voz vinda das paredes da sala, acusando cada um dos dez presentes de ter cometido um crime, crime esse que apesar de ser despropositado ou inevitavél, levou à morte de outras pessoas. O pânico instala-se e mortes inexplicáveis se sucedem, tendo por única pista uma trova infantil.



Morte no Nilo
Sinopse: Bela, rica e inteligente, a jovem herdeira Linnet Ridgeway parece conseguir tudo o que quer. No entanto, quando rouba o noivo de sua melhor amiga e se casa com ele sem pensar duas vezes, talvez Linnet esteja indo longe demais...
Em sua viagem de lua de mel num cruzeiro pelo rio Nilo, no Egito, o casal apaixonado se depara com uma série de antagonistas interessados em sua fortuna e em provocar sua infelicidade. Então Linnet é encontrada morta, com um tiro na cabeça. O detetive Hercule Poirot, que por acaso também estava no navio, entra em ação para tentar montar mais esse quebra-cabeça. 

20 julho 2016

Charles Bukowski, também conhecido como o "velho safado", foi um escritor alemão que divide muito a opinião das pessoas sobre sua obra composta por contos, poemas e romances.

Bukowski possui uma linguagem bem coloquial em seus trabalhos, e quase sempre tratando de assuntos que podem de certa forma ferir os sentimentos dos mais sensíveis quando o assunto se torna obsceno demais, já que suas obras estão repletas de palavrões, bebidas alcoólicas e sexo.
Não sou um grande conhecedor de sua obra, dessa lista li apenas dois livros: "Mulheres" e "Misto Quente, e "Crônicas de um amor louco" que não se encontra na lista, e recomendo sim todos os três, porém creio que os temas tratados por Bukowski e sua linguagem pode acabar criando um dicotomia entre seus leitores: os que amam e os que odeiam.

Vamos a lista:


6º Lugar - Pulp
Sinopse: Eis um Bukowski puro-sangue. Legítimo. Concluído alguns meses antes de sua morte, em março de 1994, aos 73 anos.
Não há como sair incólume desta história. A saga de Nick Belane poderia até ser igual a de tantos outros detetives de se gunda categoria que perambulam pelas largas ruas de Los Angeles. Mas aqui, mulheres inacreditáveis cruzam pernas compridas e falam aos sussurros, principalmente uma que atende pelo nome de Dona Morte. Como nos velhos livros policiais de papel vagabundo, subliteratura pura, a quem Charles Bukowski dedica solenemente Pulp.
Ele desafia sua história com habilidade de mestre. Um Rabelais percorrendo o mundo noir? A divina sujeira? A maravilhosa sordidez? Um acerto de contas com a arte? Uma homenagem? Uma reflexão sobre o fim da vida? E tomara que a morte estivesse linda, gostosa e sexy – como está nesta história – quando encontrou o velho Buk poucos meses depois de ter posto o ponto final nesta pequena obra-prima.   




5º Lugar - Hollywood
Sinopse: Hollywood foi escrito a partir da experiência de Bukowski ao fazer o argumento para o filme Barfly (direção de Barbet Schroeder, com Mickey Rourke e Faye Dunaway), onde ele narra a história de um escritor que ganha um bom dinheiro para escrever um roteiro para o cinema. Alguns de seus diálogos são memoráveis e a violência de sua linguagem geralmente oculta uma indisfarçável ternura pelos perdedores e excluídos.



 4º Lugar - Factótum
Sinopse: Em Factótum, segundo romance de Charles Bukowski, publicado em 1975, encontramos mais uma vez Henry Chinaski, alter ego do autor, protagonista de vários dos seus livros e um dos mais célebres anti-heróis da literatura americana. Durante a Segunda Guerra Mundial, o loser Henry (que reaparece mais tarde em Misto-quente) é considerado "inapto para o serviço militar" e não consegue entrar para o exército. Assim, enquanto os Estados Unidos se unem em torno da guerra e os homens alistados são vistos como heróis, Chinaski, sem emprego, sem profissão nem perspectiva, cruza o país, arranjando bicos e trampos, fazendo de tudo um pouco – daí o nome do livro –, na tentativa de subsistir com empregos que não se interponham entre ele e seu grande amor: escrever.
Em meio a tragos, perambulações por ruas marginais, tentativas de ser publicado, vivendo da mão para a boca, o autor iniciante Henry Chinaski come o pão que o diabo amassou. Tais trechos, que tratam do escritor em formação, estão entre os mais pungentes e interessantes do livro. Na sua versão do artista quando jovem, Bukowski vê tudo através da lente da desmistificação – desmistifica a imagem do artista romântico e o milagre americano – e faz desse olhar cínico a sua profissão de fé.


3º Lugar - Mulheres
Sinopse: Henry Chinaski é um escritor cinquentão e alcoólico, a quem as mulheres não dão descanso. Irónico, “Mulheres” narra episódios da vida deste “alter-ego” de Bukowski.
Cada mulher é diferente. Umas loiras, outras morenas, outras ruivas. Umas mais sedutoras e provocantes, outras mais ingénuas e discretas. Há muitas, tantas – a reserva parece não ter fim, nenhum homem consegue esgotar o lote. Quase todas bonitas, quase todas terríveis. Henry Chinaski gosta que elas existam.
“Mulheres”, publicado em 1978, descreve a vida deste “alcoólico que se tornou escritor para poder ficar na cama até ao meio-dia”: as bebedeiras, as ressacas permanentes, os vómitos, as corridas de cavalo, as leituras nas universidades, as festas, as cartas de admiradoras, as esperas no aeroporto, os encontros sexuais, os dias seguintes, as rupturas, as reconciliações. Mais cerveja, mais sexo, mais mulheres.


2º Lugar - Cartas na Rua
Sinopse: Cartas na Rua é o primeiro livro a apresentar Henry Chinaski, alter ego de Bukowski e protagonista de cinco dos seus seis romances. Autobiográfico, trata do período em que o escritor trabalhou nos correios e de como o sistema massacrou sua vida, moral e saúde. Com um humor sarcástico, soube pegar algo desinteressante (o trabalho de carregar e separar correspondência) e utilizar isso como uma forma de identificação com todo e qualquer leitor que já tenha tido um trabalho do qual não gostava.
Extremamente original, já carregava a marca do estilo de Bukowski: texto conciso, objetivo e muito simples, repleto de diálogos e dividido em vários capítulos curtos. Conforme expresso pelo autor: ” Eu me preocupava com o ritmo”. Essa forma o consagrou como escritor e revela uma forte influência de Fante e Hemingway. Sem dúvida, é uma de suas obras mais importantes.


1º Lugar - Misto Quente
Sinopse: O que pode ser pior do que crescer nos Estados Unidos da recessão pós-1929? Ser pobre, de origem alemã, ter muitas espinhas, um pai autoritário beirando a psicopatia, uma mãe passiva e ignorante, nenhuma namorada e, pela frente, apenas a perspectiva de servir de mão-de-obra barata em um mundo cada vez menos propício às pessoas sensíveis e problemáticas. Esta é a história de Henry Chinaski, o protagonista deste romance que é sem dúvida uma das obras mais comoventes e mais lidas de Charles Bukowski (1920-1994).
Verdadeiro romance de formação com toques autobiográficos, Misto-quente (publicado originalmente em 1982) cativa o leitor pela sinceridade e aparente simplicidade com que a história é contada. Estão presentes a ânsia pela dignidade, a busca vã pela verdade e pela liberdade, trabalhadas de tal forma que fazem deste livro um dos melhores romances norte-americanos da segunda metade do século 20. Apesar de ser o quarto romance dos seis que o autor escreveu e de ter sido lançado quando ele já contava mais de sessenta anos, Misto-quente ilumina toda a obra de Bukowski. Pode-se dizer: quem não leu Misto-quente, não leu Bukowski.
 

*Classificação realizada por de votação de sites do meio literário

17 julho 2016


Cada dia que passa a humanidade dá um passo para compreender o universo, recentemente tivemos a comprovação da existência das ondas gravitacionais, diversas sondas são lançadas para o espaço regularmente, e temos até uma viagem programada para visitar nosso vizinho Marte.
E um dos assuntos mais recorrentes quando se falar sobre o universo é: Será que estamos sozinhos?